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2° Congresso Internacional do GRAACC

Dados do Trabalho


Título

A MUCOSITE ORAL EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: o que a literatura tem a dizer?

Introdução

Um dos grandes problemas de saúde pública no mundo é o câncer, em especial o câncer infanto-juvenil, que representa a segunda causa de morte em crianças e adolescentes, visto a alta incidência as dificuldades de diagnóstico da doença nessa população. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 12.000 novos casos de câncer infantil são registrados por ano. O tratamento do câncer envolve uso de medicamentos tóxicos ao paciente, fazendo com que a terapia antineoplásica cause efeitos colaterais que devem ser tratados paralelamente a doença. Em meio aos principais efeitos estão as complicações orais, como mucosite, xerostomia, infecções fúngicas, virais e bacterianas, osteorradionecrose e outras. Dentre elas, a mucosite oral é a mais frequente.

Objetivo

Verificar os tratamentos utilizados na mucosite oral e suas repercussões.

Método

Trata-se de uma revisão integrativa, onde foi realizada uma busca nas bases de dados Pubmed, Scielo, Trip Database e no banco de dados Biblioteca Virtual em Saúde, no período de janeiro a abril de 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol.

Resultados

A mucosite oral foi frequentemente adquirida colateralmente ao tratamento de diversos tipos de câncer, contudo, o tratamento adequado aliado a higiene oral e aos cuidados domiciliares apresentou bons resultados na maioria dos casos. A fotobiomodulação foi bastante utilizada, sendo relatado em um estudo, a remissão total da lesão e restabelecimento físico e emocional da paciente após sete dias de tratamento. Outro autor destaca que a taxa de sucesso do procedimento foi de 77% em um ano, com inclusão de 84% dos pacientes (n = 22) e 146 sessões de tratamento com laser, obtendo uma ótima tolerância, mesmo por crianças pequenas e alívio da dor.

Conclusão

A mucosite oral representa uma das maiores complicações orais em crianças durante o tratamento antineoplásico, afetando negativamente a qualidade de vida dos pacientes em vários âmbitos. A combinação de tratamentos com a fotobiomodulação foi efetiva na maioria dos casos, com boa tolerância e viabilidade de integração da fotobiomodulação em serviços de oncologia pediátrica.

Área

Terapia de suporte

Categoria

Categoria Multiprofissional

Autores

Bárbara Carvalho dos Santos, Monique Maria Melo Mouchrek, Leticia Gomes Dourado, Ana Graziela Araujo Ribeiro, Amanda Palmeira Arruda Nogueira, Isabela Coelho Ribeiro, Larissa Lima Araújo Mendes, Ramiro Guimarães de Oliveira, Izabelle Maria Cabral de Azevedo Soares